A Bahia entrou com destaque na alça de mira dos deputados federais da oposição que integram a comissão especial do impeachment na Câmara. Desde que ela foi instalada, já foram apresentados pedidos de convocação contra o ministro do Gabinete Pessoal da Presidência, Jaques Wagner, e três baianos: o ex-presidente da Caixa e atual secretário de Desenvolvimento Econômico do governo do estado, Jorge Hereda; o presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz; e o novo chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Luiz Navarro de Britto. Os quatro concentram 9 dos 65 requerimentos em tramitação no colegiado. Apenas Hereda é alvo de quatro deles. O objetivo é interrogá-lo sobre as “pedaladas fiscais” feitas pelo governo Dilma Rousseff com o dinheiro da Caixa em 2014 – uma das bases para o pedido de impedimento da presidente e motivo que levou à rejeição das contas do governo. Naquele ano, o Tesouro deixou de repassar para o banco os valores destinados a programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. Com isso, a Caixa teve que usar recursos próprios para arcar com os custos que caberia à União, o que é vedado por lei.Por motivo bem diferente, outros dois baianos vêm chamando atenção no colegiado do impeachment. Membros titulares do grupo de 65 parlamentares eleitos para analisar o pedido e decidir se ele deve ser submetido à votação pelo plenário da Câmara, os deputados federais Lúcio Vieira Lima (PMDB) e José Rocha (PR) só participaram de uma das três sessões realizadas pela comissão. Justamente a primeira, quando foram escolhidos o presidente e o relator. Na segunda e terça-feira passadas, não deram as caras, de acordo com informações do site da Casa. (Política Livre)
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