O Brasil registrou a primeira queda em dez anos no número absoluto de transplantes renais, os mais realizados no país. Dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos referentes ao ano passado indicam a realização de 5.549 transplantes, índice 1,8% menor em relação a 2014.
"Precisamos estudar melhor esse fenômeno. Nossas hipóteses incluem a melhora do programa de transplante com doador falecido, cujo sucesso é maior do que 10, 15 anos atrás. Além disso, as famílias têm menos filhos e os pais os têm mais velhos", enumerou à Folha Roberto Manfro, presidente da ABTO. Segundo a agência, também foi notada queda no transplante de pâncreas, mas houve crescimento de 5% no número de doadores.
Hoje, aproximadamente 31 mil brasileiros aguardam por um transplante e a tendência é a fila aumentar, segundo Manfro. Paralelo a isso, também há possibilidade e aumentar o número de transplantes, conforme conscientização dos famíliares de vítimas de morte encefálica. "Passa pela conscientização de que o diagnóstico da morte encefálica é seguro, de que o programa de transplante segue preceitos éticos rigorosos e de que os órgãos são alocados para quem mais precisa", disse. Leia AQUI
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