Os ataques a agências bancárias e caixas eletrônicos na Bahia, que causam transtornos principalmente nas cidades do interior, já somam pelo menos 22 casos este ano, segundo dados do Sindicato dos Bancários.
A estatística, que considera o período entre 1º de janeiro e o último dia 2, representa a proporção de um ataque a cada três dias no estado. Em 2015, quando 209 ocorrências foram contabilizadas, este número foi de dois casos por dia. As explosões - que chegaram a 132 registros em 2015 e já somam 14 casos este ano - causam transtornos maiores do que a simples destruição das agências.
Em São Sebastião do Passé (a 58 km de Salvador), correntistas e outros usuários da agência do Banco do Brasil (BB), por exemplo, só puderam utilizar os serviços da instituição durante quatro meses no último ano. O prédio - que havia sido reaberto em julho de 2015, após uma explosão provocar o fechamento por sete meses - foi alvo de um novo ataque em 18 de dezembro último, e a agência ainda não voltou a funcionar.
Quase três meses após o ocorrido, a obra de restauro do edifício ainda está em andamento, sem previsão de chegar ao fim, segundo informações da Superintendência do BB na Bahia.
A reinauguração da agência, de acordo com fontes ouvidas por A TARDE, também depende da compra de um novo cofre, o que pode demorar por causa de questões burocráticas, afirma um funcionário da instituição.
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