Água suja e sem tratamento adequado para consumo humano é um problema de saúde pública que atinge 280 famílias no povoado de Taguá, no município de Cotegipe, na região oeste da Bahia. A água consumida por essas famílias vem do Rio Grande, um dos principais afluentes do São Francisco. Uma análise da Embasa confirmou que a água está contaminada e imprópria para consumo, o que pode causar várias doenças, como a hepatite A e febre tifóide. No reservatório do povoado, bombas puxam a água, que tem cor mais escura do normal, até um reservatório de cinco mil litros. De acordo com relatório técnico da Embasa, a água precisa ser tratada e, quando isso não acontece, é imprópria para consumo humano. Foi encontrado índice alto de coliformes fecais nas análises. O relatório foi feito após o Ministério Público da Bahia mover ação civil pública. "O MP acionou a associação de moradores, que detém o fornecimento de água de Taguá há mais de 14 anos e não tem condições de tratar. A prefeitura foi chamada e também não tem condições de tratar", diz Alcinesio Lopes, que tem parentes na região e fez pedido de análise ao MP. A prefeitura de Cotegipe disse, em nota, que já notificou a associação sobre a qualidade de água e já pediu que a Embasa assumisse o fornecimento. Já o MP informou que a responsabilidade do fornecimento é da prefeitura e apura o caso. A Embasa diz que avalia a viabilidade da água para o povoado de Taguá. (G1/Bahia)
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