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domingo, 20 de março de 2016

Ao menos dois novos casos de ebola na Guiné, onde epidemia foi declarada encerrada

AFP - (Arquivo) Trabalhadores da saúde são vistos em um posto de tratamento, em Conacri, Guiné, no dia 21 de agosto de 2015

Duas pessoas de uma mesma família foram testadas positivas para o vírus ebola na Guiné, os dois primeiros casos relatados no país desde que o fim da epidemia foi declarado em 29 de dezembro - anunciou nesta quinta-feira o governo guineense.

O anúncio, confirmado por uma fonte médica, ocorreu no momento em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) proclamou, ainda nesta manhã, o suposto fim de "todas as redes de transmissão iniciais" da epidemia no oeste da África após o fim do último episódio da doença em Serra Leoa.

"Depois de examinar amostras com suspeita de ebola na sub-prefeitura de Koropara, na prefeitura de N'Zérékoré, os resultados revelaram a presença de vírus da febre hemorrágica Ebola em duas pessoas da mesma família pessoas", segundo um comunicado do governo guineense, e salientou que as duas pessoas morreram antes do teste.

"Por agora, existem dois casos confirmados e três casos prováveis ​", disse o relatório.

"As autoridades de saúde tomaram medidas adequadas para circunscrevem a propagação da doença fora desta área", agregou o governo.

Uma fonte próxima à coordenação local da luta contra o ebola afirmou à AFP sob condição de anonimato, que trata-se de um casal.

"A morte de um homem e sua esposa por causa de vômitos e diarreias nesta região chamou atenção das população, que por sua vez informou os serviços sanitários de N’Zérékoré", a grande cidade da região, afirmou a fonte.

A epidemia de ebola, a mais grave desde a identificação do vírus em 1976, na África Ocidental, começou em dezembro de 2013 na região da Guiné antes de se espalhar para Libéria e Serra Leoa, que fazem fronteira com o país.

A OMS declarou o final da transmissão do vírus na Guiné em 29 de dezembro, na Libéria em 14 de janeiro e em Serra Leoa na quinta-feira, mas havia alertado sobre a possibilidade de que surgiriam novos casos localizados.

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