Após pedir socorro em um grupo de amigos no WhatsApp, a adolescente Yasmin França Bueno, 14, foi assassinada dentro de casa, nesta terça-feira (22), na cidade de Xinguara, no sul do Pará. A garota enviou mensagem às 3h12 avisando que estava em perigo, mas ninguém atendeu ao pedido de socorro. http://180graus.com
"Socorro, gente. Tem um homem aqui em casa. Socorro", disse a menina. A garota morava com os avós, mas no momento do ataque estava sozinha em casa. Ao amanhecer, familiares encontraram o corpo da garota seminu, sem calcinha, em cima da cama no quarto dela.
A polícia não confirmou se ela foi vítima de violência sexual. O resultado da necropsia do corpo de Yasmin feita pelo Instituto de Criminalística de Marabá, para onde o corpo foi levado, sairá em até 10 dias. O corpo de Yasmim foi enterrado no município de Rio Maria (PA).
Na noite da terça-feira, a polícia prendeu o suspeito do crime, que seria ex-namorado da garota.
Segundo a polícia, Wallison Patrick Costa Scarparo, 18, confessou o assassinato. O rapaz disse que a menina estava pressionando para casar, pois estaria grávida dele. O suspeito contou que foi conversar com Yasmin, se desentendeu e acabou atacando a garota no pescoço, depois pegou uma faca e desferiu um golpe no peito dela.
Scarparo está detido na Delegacia de Xinguara, de onde deverá ser encaminhado para uma unidade do sistema prisional do Pará para ficar à disposição da Justiça. A polícia informou que o suspeito ainda não constituiu advogado para defesa.
Antes de ser preso, o jovem lamentou a morte de Yasmin em uma postagem no Facebook e ainda questionou o motivo do assassinato. "Sua alegria contagiava muitas pessoas, como pode? Descanse em paz... Saudade eterna... ?#?Luto? Yasmin Amiga...", escreveu o suspeito do assassinato.
A mensagem foi criticada por centenas de pessoas, que chamaram o acusado de "monstro", "psicopata" e "assassino". O perfil dele foi deletado no início da tarde desta quinta-feira (24).
Yasmin estava no 8ª ano do ensino médio, na Escola Estadual Dom Luiz de Moura Palha, no centro de Xinguara. Fonte: UOL / Por: Rebeca Guerra
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