O percentual de famílias endividadas em março mostrou a segunda queda consecutiva e chegou a 60,3%, informou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O indicador, porém, é maior do que o observado em 2015, 59,6%.
Em fevereiro, 60,8% das famílias tinham algum tipo de dívida.
De acordo com a economista da entidade, Marianne Hanson, o resultado “evidencia a retração do consumo, observada nos últimos meses, aliada a uma cautela maior do consumidor, que está atento às taxas de juros mais elevadas e ao cenáriomenos favorável do mercado de trabalho”, analisou, em nota.
Os cartões de crédito seguem no topo da lista dos tipos de dívida para 77,3% das famílias endividadas. Seguidos dos carnês, com 16,7%, e os financiamentos de carro, com 12%.
A pesquisa analisa as famílias endividadas com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.
Do total dos que possuem dívidas ou contas em atraso, houve aumento de 23,3% para 23,5%, em relação a fevereiro. Já em comparação com março do ano anterior, a o total era de 17,9%.
O percentual de famílias que relatou não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso, permanecendo assim, inadimplentes, caiu para 8,3%, ante 8,6% em fevereiro, e 6,2%.
Muito endividadas
As famílias que se declararam muito endividadas também cresceu, de 13,8% em fevereiro para 14,3% em março. Em comparação com o ano anterior, o aumento foi de 3,7 pontos percentuais.
O tempo médio de atraso nas dívidas, segundo o levantamento, foi de 62,6 dias em março de 2016 – acima dos 59,9 dias de março de 2015.
Ainda de acordo com a pesquisa, o tempo médio de comprometimento com dívidas foi de 7,1 meses, sendo que 33,5%, por mais de um ano. Do total das famílias que têm dívidas, 24,1% destina mais da metade de sua renda mensal para o pagamento destas. Fonte: Com informações do G1
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