Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro avançam nos estudos para diminuir a capacidade do mosquito Aedes aegypti de transmitir doenças. Segundo os estudiosos, há 200 milhões de anos, os insetos só se alimentavam de seiva. Mas há 50 milhões de anos, eles passaram a se nutrir de sangue. De acordo com o coordenador do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ Mário Cardoso, o aquecimento global contribuiu para a mudança da alimentação do mosquito.
Em laboratório, os pesquisadores estudam a reação de plantas a situações de estresse e o impacto no mosquito Aedes aegypity. A doutoranda em Química Biológica da UFRJ, Ana Cristina Dutra, explica como estão sendo feitos os estudos. Segundo professora de Virologia da UFRJ, Maitê Vaslim, o foco da pesquisa está na modificação genética da planta, que pode levar o mosquito a deixar de se alimentar de sangue. Os pesquisadores esperam que no futuro plantas de jardim possam ajudar a reduzir a contaminação de dengue e de Zika.
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