Terra - O pontífice visitou as Filipinas entre 15 e 19 de janeiro, sem percalços e foi acompanhado por milhões de fiéis filipinos.
O Grupo terrorista Jemaah Islamiyah, responsável por vários atentados no Sudeste Asiático, elaborou um ataque com explosivos contra a caravana do papa Francisco durante sua visita a Manila no mês passado, revelou nesta segunda-feira o diretor da polícia das Filipinas.
"Recebemos informações de que o Jemaah Islamiyah, em coordenação com Marwan (como é conhecido o terrorista malaio Zulkifli Abd Hir), planejou detonar uma bomba contra o comboio papal em Manila em 18 de janeiro de 2015. Isso nunca foi confirmado ou desmentido pela Polícia Nacional das Filipinas, mas o fato é que a informação existiu", detalhou perante o Senado o diretor da polícia Getulio Napeñas, ex-chefe da Força de Ação Especial, de acordo como jornal local Inquirer.
O artefato fabricado por Marwan deveria ser colocado em uma rua de Kalaw, por onde passaria a caravana papal a caminho do parque Rizal, na parte antiga de Manila, onde foi celebrada uma missa com a participação de quase sete milhões de pessoas. O assessor nacional de segurança da presidência das Filipinas, Cessar Garcia, explicou à imprensa por conta da falta de confirmação e de relatórios específicos, eles classificaram a ameaça como pequena, noticiou a rede de televisão ABS-CBN.
O pontífice visitou as Filipinas entre 15 e 19 de janeiro, sem percalços e foi acompanhado por milhões de fiéis filipinos. As declarações de Napeñas surgem durante a investigação realizada no Senado sobre a morte de 44 membros da Força de Ação Espacial em uma operação na ilha de Mindanao para prender Marwan em 25 de janeiro. No começo deste mês, o FBI confirmou que Marwan morreu durante esta polêmica operação de janeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário