A vendedora Nivalda Maria Candioto Raupp, de 55 anos, (à direita na foto) deu à luz a Arthur na última quinta-feira, em Criciúma, Santa Catarina.
Mas o bebê é da filha dela, ou sejam Arthur é neto de Nivalda.
A vendedora havia prometido à filha que emprestaria seu útero a ela, há 14 anos, quando Gleice (ao centro na foto) descobriu que não poderia ter filhos.
O tratamento para inseminação artificial começou em 2013, antes da resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que limitou a idade máxima para esse tipo de gestação em 50 anos.
O bebê foi fruto da união do material genético de Gleice e do marido, que moram em Taubaté (SP).
Ele nasceu de cesariana, com 51 centímetros e 3,615 quilos.
"Ele veio muito saudável e é tranquilo. Está sendo muito paparicado. Gleice [filha de Nivalda] foi a primeira a pegá-lo no colo", contou a avó ao Diário Catarinense.
Registro
Passada a festa do nascimento surgiu um novo obstáculo: o registro da criança.
No hospital, a declaração de nascido vivo traz Nivalda como a mãe da criança e o genro dela como o pai.
Esta semana Gleice e o marido pretendem procurar o Ministério Público para tentar solucionar o impasse.
"Eles precisam resolver isso para ficar certo na certidão e para conseguir levar o Arthur para São Paulo, onde eles moram", explica a avó.
Apesar do desafio de gestar uma criança aos 55 anos, Nivalda é taxativa: "Sem dúvida faria tudo de novo". Com informações do Diário Catarinense
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