Embora qualquer líquido que saia da vagina seja popularmente chamado de corrimento vaginal, tal denominação é usada nos consultórios apenas quando uma secreção indica anormalidade.
"Isso quer dizer que, mesmo causando desconforto em algumas mulheres, a eliminação de muco é um processo natural do corpo, resultado da descamação de células de pele da vagina e do colo do útero", explica a ginecologista e obstetra Bárbara Murayama, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Vale dizer, entretanto, que alguns sinais podem indicar problemas mais sérios e que cuidados diários com a higiene íntima podem agravar ou amenizar o quadro.
Toda mulher apresenta conteúdo vaginal. A diferença entre o conteúdo normal e o corrimento está na alteração do volume, da cor e do odor, além dos sintomas que causam. O conteúdo vaginal normal tem odor inespecífico e varia de mulher para mulher. O volume normal varia de pessoa para pessoa e de acordo com as fases do ciclo menstrual e as fases da vida da mulher.
Na segunda metade do ciclo, o volume aumenta, podendo às vezes sujar as vestes íntimas. Na juventude, antes da primeira menstruação, e após a menopausa, o conteúdo é quase nulo por conta dos baixos níveis dos hormônios femininos no organismo. Na gravidez, no geral aumenta.
Serão sinais de corrimento:
· O aumento do volume do conteúdo vaginal
· Quando umedecer as vestes íntimas todos os dias, às vezes passando para as roupas externas
· Quando variar a cor de branco opalescente e cristalino (de acordo com a fase do ciclo) para amarelo tipo pus, amarelo-acinzentado, amarelo-esverdeado, branco-amarelado etc
· Quando o odor se tornar fétido principalmente após relação sexual e no final do ciclo menstrual.
· Os sintomas são principalmente
Coceira vulvovaginal
· Ardor
· Dor pélvica
· Dor e ardor ao urinar
· Dor durante a relação sexual
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