A credibilidade dos programas “Casos de Família”, do SBT, e “Você na TV”, da RedeTV!, foi posta em cheque após ambos receberem a mesma participante no mesmo dia. As emissoras se defenderam e negaram que os programas sejam armados. Porém, segundo o RD1, um rapaz que também já participou das duas atrações revelou o que realmente acontece nos bastidores do programa. O jovem Bruno Gabriel, de 21 anos, esteve em fevereiro no programa de João Kléber e, quatro meses depois, voltou a TV pelo programa do SBT, explicando ao namorado sobre sua suposta traição. O jovem classificou a armação da RedeTV! como a mais “descarada”, quanto a do programa de Christina Rocha seria “por debaixo dos panos”. Bruno explicou que foi convidado para participar do “Você na TV” pelos produtores depois de ter assistido o programa na plateia. Foi-lhe oferecida uma lista de “segredos” que teria que revelar a outro participante e, em seguida, um texto já pronto. “Um dia antes da gravação, eles chamam a gente para ensaiar. Por que tem gente que nem nunca se viu”, explicou, dizendo ainda que, ao final, os produtores elogiam a atuação.Segundo Bruno, seu trabalho na RedeTV! chamou a atenção de uma produtora “terceirizada” do SBT que presta serviço para várias emissoras indiciando pessoas. Em “Casos de Família”, ele explicou que não havia script e nem ensaio, apenas aumentavam-se histórias já vividas por ele e adaptavam algumas situações. O SBT foi acusado de obrigar os participantes a assinarem um contrato que determina o pagamento de uma multa no valor de R$20 mil caso algum deles venham a revelar a farsa. A emissora disse que o “Casos de Família” tem uma “missão social muito clara” e que, por isso, “todas as histórias são e devem ser reais”. O SBT ainda disse que os elementos das histórias contadas fazem sentido, assim como os documentos são todos conferidos, sendo difícil comprovar que os participantes estejam inventando as histórias. “A seleção do programa é através de entrevistas e não de detector de mentiras”, informou a emissora, acrescentando ainda que, se forem descobertos pesquisadores que estiverem criando história com os participantes, eles serão imediatamente dispensados do serviço. BN
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