O sermão resta estritamente reservado aos bispos, padres e diáconos, mas proibido aos leigos.
Um padre católico que pronunciar um sermão não deverá, a partir de agora, dar uma aula de erudição, contar sua história pessoal ou “distorcer os textos” para impor seus preconceitos, recomendou nesta terça-feira uma diretiva para sacerdotes em todo o mundo.
Intitulado “Diretriz sobre a Homilia” (sermão), este documento de 117 páginas responde a uma prioridade do papa Francisco, que em 2013 ressaltou a importância de um conteúdo claro, breve e atraente, em linguagem susceptível de ser compreendida, e que deve confortar os fiéis, e não afligi-los.
“Para se tornar um bom pregador, não é necessário ser um grande orador”, reafirma esta longa carta, ressaltando que “Moisés sofria com dificuldades de expressão, Jeremias se considerava muito jovem e Paulo sentia temor e tremor”. “A voz de trovão e gestos teatrais devem dar lugar ao uso adequado da voz e gestos”.
“A homilia deve ser breve e evitar parecer uma conferência. Não deve ser uma oportunidade para declarações completamente estranhas à celebração ou (…) para distorcer os textos em todas as direções para submetê-los a uma ideia preconcebida”. LEIA MAIS »
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