Negros que fazem piadas racistas... de negros, que são contra cotas por "não se vitimizar" não compreendendo a importâncias delas para a equalização social... Mulheres contra o feminismo, também por não se considerarem vítimas num país onde a cada 12 segundos uma mulher é estuprada, onde mulheres recebem até 30% a menos de salário do que os homens pela mesma função (http://www.observatoriodegenero.gov.br/menu/noticias/homens-recebem-salarios-30-maiores-que-as-mulheres-no-brasil/) e onde corremos o risco de ter o nome dos nossos estupradores no registro de nascimento de nossos filhos fruto dessa violência, além de outras barbáries cometidas contra as mulheres todos os dias. Homossexuais que deslegitimam a luta LGBT dizendo que a visibilidade mais prejudica que atrapalha, que tem gays que "exageram" mesmo, que dão pinta, que cada um tem que ficar na sua... Gays machistas, misógenos, transfóbicos.... Assalariados de baixa renda que defendem com unhas e dentes as classes altas, dizendo o quanto são gratos pelos seus parcos salários e o quanto temos que ser agradecidos por aqueles que "nos dão nosso sustento", se esquecendo que sem a mão-de-obra assalariada, o sistema é destruído, a empresa fali, o empresário fica pobre também. Minorias que apoiam o retorno da ditadura, todas essas citadas acima, se esquecendo que em 1964 tod@s nós fomos as maiores vítimas dela...
Assim fica difícil viu?!
O que nos une? O desejo sincero de ver um mundo onde todos tenham a consciência da verdadeira unidade... afinal, todos somos um. Um mundo aonde solidariedade, respeito, igualdade, fraternidade, compaixão e caridade não façam parte de um dicionário utópico, mas sim da chama que move nossas ações no dia-a-dia. Um mundo onde todos saibam o significado da palavra empatia, mais ainda, que a tenha como uma de suas mais preciosas qualidades. Um mundo aonde não enxerguemos a casca, o rótulo, o adjetivo aparente, mas sim as qualidades internas, as ações de bondade, as palavras de ternura. Um mundo onde não existirá negros, brancos, amarelos, gays, héteros, transexuais, evangélicos, católicos, ateus, espíritas, países do Norte ou do Sul, do Leste ou do Oeste, mas onde existam SERES HUMANOS, IRMÃOS, no contexto mais sublime da palavra.
O preconceito é uma prova de inferioridade.
O combate ao preconceito é obrigação de todos!
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