A polícia prendeu duas mulheres, de 21 e 25 anos, acusadas de seduzir e dar sedativos a agentes prisionais para facilitar a fuga de 27 presos na Cadeia Pública de Nova Mutum, uma cidade pequena do interior de Mato Grosso, dia 4 de fevereiro deste ano. Após ser presa, uma delas disse que a execução do plano “foi mamão com açúcar”, porque os agentes caíram facilmente na cilada, que envolvia uma festa a fantasia erótica e bebida alcoólica. Imagens internas captadas por seis câmeras instaladas na cadeia subsidiaram as investigações da delegada de Nova Mutum, Angelina de Andrade, que concluiu nessa quinta-feira (12) o inquérito do caso. A delegada pediu a prisão de mais cinco pessoas envolvidas no plano de fuga e indiciou oito pelos crimes de formação de quadrilha, facilitação de fuga e furto de armas. Também pediu a dilatação da prisão dos agentes que foram dopados. A polícia não repassou o nome das mulheres. Elas foram detidas na noite de quinta-feira, em Cuiabá, capital mato-grossense. Desde o dia da fuga, estavam escondidas em uma quitinete, no bairro Altos da Serra, periferia da capital, como informou à imprensa o delegado da Gerência de Operações Especiais (GOE), Antonio Carlos Garcia, que efetuou a prisão delas. Dos 27 presos que fugiram, 13 já foram recapturados e um deles é que delatou as moças. Junto com elas, foram presos mais dois foragidos - Bruno Ojeda Amorim, autor do plano de fuga, e Jerlan José dos Santos, que está com documento do Estado do Alagoas. Uma das presas seria namorada de Bruno Ojeda, autor do plano de fuga. Na hora em que a polícia chegou à quitinete todos já tinham saído em fuga em um táxi contratado para a corrida. O táxi foi interceptado e os quatros foram surpreendidos com 200 gramas de maconha. O quarteto foi encaminhado para o Plantão Metropolitano, para autuação da posse da droga. (Terra)
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