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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Mandioca ajuda a diminuir pobreza no campo; afirma ONU

A mandioca pode se transformar no principal cultivo do século 21. A afirmação é da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e está registrada na publicação "Produzir mais com menos: Mandioca – Um guia para a intensificação sustentável da produção", de 2013: "A produção total de mandioca aumentou 60% desde 2000 e está previsto ainda um maior aumento durante esta década, à medida que os políticos reconheçam o enorme potencial da mandioca. Outrora considerada o alimento dos pobres, a mandioca emergiu como uma cultura polivalente para o século 21, que responde às prioridades dos países em desenvolvimento, às tendências da economia global e aos desafios da mudança climática". No Brasil, o cenário é promissor. De acordo com dados de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País produziu 23 milhões de toneladas em 1,7 milhão de hectares e exportou raízes de mandioca, frescas, refrigeradas, congeladas ou secas. Os principais destinos são Uruguai, Reino Unido e Paraguai. Estados Unidos, Bolívia e Venezuela são os principais países que recebem a fécula de mandioca brasileira. Agricultores familiares e pequenas agroindústrias têm investido cada vez mais na produção de iguarias, como beijus tradicionais e coloridos (preparados com frutas e hortaliças), biscoitos, sopas, mingaus, tortas e pães. Com isso, a raiz passou a agregar valor para o agricultor familiar, melhorando sua renda, qualidade de vida e sustentabilidade no meio rural. Além disso, a partir de pesquisas de melhoramento genético, produtores têm acesso a variedades com maior teor nutritivo, mais adequadas às exigências da indústria, aumentando a qualidade de vida de um milhão de trabalhadores rurais. E a pobreza de quem trabalha com a cultura vai ficando para trás. É o caso de José Carlos Mendonça, de Cruz das Almas (BA), que conheceu o processo de fabricação dos beijus coloridos e começou a fornecê-los não só em seu boxe na feira como para a merenda escolar municipal, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Leia mais AQUI.

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