Com apoio Prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, a Cooperativa Popular dos Catadores de Recicláveis – Cooprotec, que iniciou as atividades em janeiro deste ano e já conta com 23 cooperados, está em franca evolução e passa a contar também com outras instituições, como a Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, que na manhã de hoje fez a entrega de maquinário para a ativação da usina de reciclagem, que já funciona em uma sede provisória no bairro São Roque. A entrega ocorreu no laboratório de pesquisa da universidade e integra o Projeto de Extensão (Proex), coordenado pelo Professor Doutor em Materiais Celso Fornari.
O maquinário é composto por aglutinador, que transforma sacolasplásticas em pó, moinho, prensa e reator. Segundo o presidente da Cooprotec, Cassius Patrick, “o apoio da Prefeitura Municipal foi essencial para nossa conquista, pois recebemos todas as orientações da Seagrima que conseguiu junto à administração municipal o pagamento do aluguel da nossa sede”.
A Cooprotec já recicla mensalmente 215 toneladas de material reciclável e contará ainda com dois cursos técnicos disponibilizados através do Pronatec. “A estrutura oferecida pela Prefeitura é ampla e disponibiliza de duas salas amplas que serão destinadas aos cursos de resíduos sólidos e agentes de fiscalização ambiental. A próxima etapa será o trabalho de conscientização com os comerciantes dos principais pontos de coleta da cidade que se encontram nas avenidas do Cinquentenário e Princesa Isabel, onde serão definidos os horários para a realização da coleta dos catadores”, explicou Lanns Almeida.
Para o professor e coordenador do Proex, Celso Fornari, o projeto garante ainda aos cooperados aulas informativas, palestras que garantirá uma melhor execução do serviço e o uso correto de cada maquinário. “O processo é gradativo e Itabuna está no caminho certo, agora é trabalhar para o projeto seguir e conseguir a conscientização de toda a população sobre o descarte correto do material. Este direcionamento garante uma melhor qualidade da matéria prima, o que garantirá um melhor produto para indústria gerando um preço mais elevado no mercado, ocasionando o da renda para os catadores”, explicou o professor Celso Fornari.
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