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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Gêmeas siamesas são separadas após 26 horas de cirurgia

As gêmeas siamesas Knatalye Hope e Adeline Faith, de 10 meses, foram separadas depois de uma cirurgia que durou 26 horas, no Hospital Infantil do Texas, em Houston, nos Estados Unidos. A operação aconteceu no dia 17 de fevereiro, mas somente no último domingo ela foi divulgada para a imprensa. Segundo informações do jornal The New York Daily News, os bebês passam bem.

A cirurgia muito delicada envolveu 38 médicos de diversas especialidades, que se revesaram durante o procedimento. As meninas - ligadas pelo peito e abdômen - compartilhavam o fígado, o diafragma, o revestimento do coração e o intestino. Quando nasceram, elas pesavam juntas cerca de 3kg.

“Esta cirurgia teve seus desafios porque as meninas compartilhavam vários órgãos”, contou Dr. Darrell Cass, cirurgião pediátrico que participou do procedimento. “Nossa equipe estava se preparando para esta cirurgia há meses. Fizemos tudo para trabalhar com os nossos especialistas em radiologia e construir um modelo 3D dos órgãos delas para fazermos simulações da cirurgia de separação”.

Médicos especialistas em expansão do tecido da pele também supervisionaram os envolvidos na cirurgia para preparar as meninas para a reconstrução do corpo após a separação. Eles já haviam implantado nas duas expansores de tecido, que são balões usados para esticar gradualmente a pele, que elas precisaram para essa etapa de separação.

As gêmeas nasceram em 11 de abril do ano passado. Os pais delas, Elysse e John Mata, que já tinham um filho de 5 anos, ficaram surpresos quando foram informados pelos médicos, meses antes do parto, que as duas eram siamesas. “Fiquei sem palavras, foi tão inesperado”, contou a mãe à ABC News.

“Estamos muito gratos a todos os cirurgiões e todos os que cuidaram de nossas filhas e lhes deram essa oportunidade incrível de viver vidas separadas”, disse Elysse. “Nós sabemos quanto planejamento e tempo houve para essa cirurgia e damos bençãos aos que fizeram este sonho uma realidade”.

Uma equipe multidisciplinar está cuidando das meninas numa Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, onde elas devem permanecer pelos próximos dois meses. Segundo especialistas, futuramente, elas ainda podem ser submetidas a outras cirurgias.  Foto: Reprodução/Facebook - Fonte: Extra

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