São Paulo, SP, 11 – Everton Costa bem que tentou, mas não conseguiu dar sequência a sua carreira como profissional. Nesta quarta-feira, o agente do jogador, Jorge Machado, anunciou que o atacante foi forçado a abandonar o futebol profissional por recomendação médica, depois de sofrer uma arritmia cardíaca em abril do ano passado, quando atuava pelo Vasco. Segundo Machado, os primeiros problemas foram diagnosticados ainda quando o atleta vestia a camisa do Santos, em 2013.
"Infelizmente aconteceu isso com ele, por uma doença de Chagas detectada na época em que ele estava no Santos e que não foi repassada para as pessoas, foi segurada pelo corpo técnico do Santos. Depois, quando ele teve esse problema no Vasco, o corpo médico do Santos comunicou o Vasco que tinham detectado a doença. Infelizmente ele não tem mais condição de continuar jogando", disse, em entrevista ao SporTV.
O empresário fez questão de exaltar Everton Costa e agradecer o tratamento dos clubes por onde o jogador passou. "Infelizmente o diagnóstico do Everton Costa é pelo fim da carreira dele como atleta. Em primeiro lugar, quero agradecer todo o carinho do Vasco, da antiga e da atual diretoria, e que o Coritiba dá ao Everton, já que está com ele desde os 17 anos. Era um super atleta, fez parte de times no Internacional, Caixas e no próprio Santos."
Everton Costa tem 29 anos e chegou ao Vasco no início de 2014. Durante uma partida contra o Resende, no último dia 16 de abril, sentiu-se mal, chegou a ficar desacordado e sofrer convulsão, e foi encaminhado ao hospital. Lá, foi diagnosticado com miocardite, uma inflamação cardíaca. O atacante chegou a mostrar otimismo e garantiu que voltaria a atuar profissionalmente, mas, após 10 meses, os médicos o aconselharam a parar.
"O que ele tinha de mais prazeroso na vida era jogador futebol. Agora estamos tratando juridicamente de todo o caso. O Coritiba sempre nos deu apoio, mas o Everton sempre dependeu muito da questão financeira. Quando conseguiu alcançar uma situação mais confortável, aconteceu isso com ele. Felizmente, a gente tem condição de continuar ajudando. Ele vai ficar trabalhando comigo no escritório. Enfim, agora vamos pensar", lamentou Jorge Machado.
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