Visto na Folha de Dourados
Dados da Agência Brasileira de Investigação Profissional de Dourados (Abip) revelam realidade surpreendente em Dourados, uma pequena cidade no Mato Grosso do Sul. De acordo com o proprietário da empresa, o detetive Givaldo Ferreira dos Santos, 70% dos maridos que traem têm amantes do mesmo sexo em Dourados. A informação leva em conta os casos que são atendidos na Abip, única do ramo no município.
De acordo com o detetive Givaldo, os dados apontam para uma crescente busca dos maridos por novas descobertas. “O perfil desses homens é de pessoas que procuram aventuras. Eles não têm relacionamento fixo, como acontece com as amantes na traição 'tradicional'.
Na maioria dos casos se relacionam com vários homens em situações esporádicas”, destaca, observando que eles estão em todas as classes sociais, porém quem contrata o serviço, geralmente busca indenizações e tem bens em disputa.
Os materiais que chegam para as esposas são fotos e gravações produzidos pela empresa. “Geralmente todo o trabalho dura cerca de 15 dias, já que o homem que trai não consegue ficar mais do que isso sem se encontrar com o amante. Isto acontece nos relacionamentos extra conjugais porque na maioria das vezes envolvem pessoas que criam dependência financeira com o “traidor” e fazem chantagens, como também na traição tradicional que hoje representa apenas 30% do total das ocorrência, conta o detetive.
Segundo Givaldo, apesar das provas, muitos preferem a reconciliação. “A mulher sofre muito com a situação inusitada, mas em muitos casos acaba perdoando. Eles entram em um consenso depois de levar em conta situações como bens, filhos e a história do casal”, comenta.
Outro fato curioso, é que, segundo o detetive Givaldo, a maioria dos que saem com outros homens se preocupam em manter a imagem conservadora. “Eles chegam ao absurdo de comprar filmes pornôs e mentir para as esposas que são de outra pessoa”, diz.
Mulheres
Em relação às mulheres que traem, o detetive Givaldo destaca algumas curiosidades. A primeira delas é que são mais cuidadosas. “Para produzir provas contra os homens traidores demoramos apenas 15 dias; para flagrar mulheres demoramos mais de 60 dias”, revela, observando que as estratégias vão desde marcar salão de cabeleireiro e sair por uma porta sigilosa do outro lado da rua até fingir uma consulta médica que não existe.
Os relacionamentos ainda são em sua maior parte com homens mais jovens e com dependência financeira. “Elas bancam os amantes”, conta.
O motivo que as leva à traição geralmente é a falta de companheirismo. “Ela procura na rua o carinho que não tem em casa”, explica.
Lei
Desde 2005, com a revogação do artigo 240 do Código Penal, o adultério não é mais considerado um crime. No entanto, se a pessoa traída se sentir lesada pode entrar com o pedido de indenização por danos morais nos casos de adultério. O pedido é feito com base no Código Civil, se comprovado que a pessoa sofreu com a situação e foi lesada. (O Progresso)
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