A polícia investiga a morte do ex-padre Mário Roberto Gomes de Arruda, preso no fim do ano passado com mais de 170 quilos de maconha escondido em um altar. Ele teria passado mal dentro do Complexo Prisional do Curado, onde estava detido desde novembro, e chegou a ser socorrido por agentes penitenciários, mas não resistiu. O advogado do religioso, André Luiz Pessoa, suspeita que a morte do ex-padre não aconteceu por causas naturais.
Na certidão de óbito, registrada na unidade de saúde, não consta a causa do falecimento. De acordo com o advogado, as autoridades não informaram também se Mário Roberto morreu dentro da cela do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins ou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Otávio de Freitas. O advogado André Luiz Pessoa questiona a falta de perícia no local, já que existe a hipótese de envenenamento.
Segundo a Secretaria de Ressocialização, o religioso estava sob acompanhamento médico e realizava vários exames por ter passado mal. Ainda de acordo com a secretaria, serão necessários outras análises complementares para a conclusão do laudo definitivo sobre a morte. O resultado deve sair em 25 dias. Testemunhas que presenciaram o mal-estar do ex-padre devem prestar depoimento durante as investigações.
O ex-padre foi preso durante uma operação do Departamento de Repreensão ao Narcotráfico (Denarc) na Paróquia São Judas Tadeu, no Cabo de Santo Agostinho. Mário Roberto escondeu mais de 170 quilos de maconha e um revólver calibre 38 dentro do templo. O material foi encontrado no altar, perto de imagens de santos. Dois cúmplices, Eduardo José dos Santos e Joseli Joana de Oliveira, ambos com 20 anos, também estão detidos por envolvimento no crime. Fonte: Com informações da TV Jornal
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