por Samuel Celestino * www.bahianoticias.com.br
Uma das principais entrevistas concedidas pelo novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi feito ao jornal Folha de S. Paulo, na qual ele anunciou que irá judicializar os novos partidos em processo de criação, estimulados pelo Palácio do Planalto, como o do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, que se especializou em criar partidos políticos, dificultando reformas que estão em pauta. Direto, sem meias palavras, Cunha disse considerar ser “incoerente o governo Dilma falar em reforma política e estimular a criação de partidos fictícios”. Outra incoerência, segundo ele, foi o Palácio do Planalto estimular candidatos à presidência da Câmara para derrotá-lo. Um erro que o levou a se tornar “o candidato da Casa”. Deixou claro que há uma desordem política oriunda do Palácio do Planalto e chegou a dizer que o Articulador Institucional da presidente, Pepe Vargas, “ainda acredita em Papai Noel”, o que nada mais é senão de chamá-lo incompetente. Aliás, Vargas havia pedido horário para um encontro com Eduardo Cunha e ele respondeu que no momento estava assoberbado e, portanto, a conversa ficaria para outro momento, o que foi uma clara demonstração que não quer dialogar, por ora, com ele.
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