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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Cirse no PT com a derrota total e acachapante

Clima é de desânimo no PT ‘com o pior cenário’ pós-eleição na Câmara. O partido fica sem importantes cargos na Mesa Diretora e nas principais comissões da Casa

O clima de desânimo contaminou petistas que enfrentam agora . Além de perder a disputa para o peemedebista Eduardo Cunha (RJ), o PT ficará sem outros cargos titulares na Mesa Diretora e o que acham pior: perdem também o comando das comissões mais importantes da Casa, como a de Constituição e Justiça. Há uma irritação entre os petistas com declarações do ministro licenciado de Relações Institucionais, Pepe Vargas, que, consideram, jogou uma pá de cal na candidatura de Arlindo Chinaglia (PT), ao ironizar Cunha dizendo que “o presidente da Câmara pode muito, mas não pode tudo”.

— Aquela frase do Pepe endereçada ao Eduardo matou o Chinaglia! O pior cenário está acontecendo para o PT: o Eduardo Cunha magoado e com todo o poder, e o PT derrotado, sem poder e sem cargos na Mesa e nas comissões — desabafou um petista no momento em que Cunha rejeitara a proposta da Mesa de admitir as assinaturas do PDT fora do horário para incluir o partido no bloco do PT.

Como o bloco de Eduardo Cunha tem 218 deputados e o do PT, 160 deputados, pela proporcionalidade o bloco capitaneado por Cunha terá direito a fazer as duas primeiras escolhas de comissões. O bloco do PT terá direito a terceira escolha. Os que escolhem primeiro, optam pelas comissões mais importantes.

Na CCJ é a mais importante das comissões da Casa e por onde passam todos os projetos antes de irem a plenário. Outra Comissão importante é a de Finanças e Tributação, além da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, que vota pedidos de convocação de ministros. Petistas de peso sempre foram colocados estrategicamente no comando da CCJ, como João Paulo Cunha e Ricardo Berzoini, Luis Eduardo Greenhalgh e Sigmaringa Seixas.O atual é Vicente Cândido PT-SP).

— Ficou realmente muito difícil, a gente vai ter que repensar tudo — admitiu o deputado Alessandro Molon (PT-RJ). http://www.fabiocampana.com.br/

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