A violência e covardia contra profissionais de imprensa no sul da Bahia, parecem não terem trégua e a barbárie é quase sempre praticada por políticos e governantes descontentes com notícias que os criticam e denunciam. A mais recente ocorrência policial neste contexto, envolveu a radialista Jacqueline Mendes, das rádios Jornal e Gabriela e seu esposo, Luiz Pedro Jr, do site Cacau Noticias.
A pancadaria sobrou até para um diretor de rádio. O fato aconteceu na tarde de ontem, sexta-feira/6, em Itajuípe. Jacqueline Mendes, Luiz Pedro Jr, o diretor da rádio Jornal, Marcos Luz, Thiago Soares, do blog web new sul e profissionais de imprensa estavam realizando a cobertura jornalística da audiência em que a prefeita de Itajuípe, Gilka Badaró, estava sendo ouvida por um suposto desvio de verba referente a reforma do estádio Humberto Badaró. Neste mesmo momento, o ex-marido da prefeita, Aelton Pólvora e alguns brutamontes ligados à administração de Gilka e seu primogênito, Humberto Badaró, partiram para a agressão e selvageria contra os profissionais da imprensa.
E os agrediram sobre pretexto de não quererem que falassem da prefeita Gilka Badaró. Aelton Pólvora era o mais exaltado. Foi ele quem desferiu socos no diretor da rádio Jornal, Marcos Luz. Já o ex-presidiário conhecido como Tiago Maiano chutou Jacqueline e arremessou e danificou seu celular no chão. Como expectadores no transcurso de toda aquela covardia contra a imprensa, estavam o secretário de administração, Humberto Pólvora e a Secretária de Ação Social, Cadja Soares e pareciam sorrir, coniventemente diante da situação. Há suspeitas que os agressores entendiam ao comando deles. As vítimas da violência de Aelton Pólvora e seus cúmplices, realizaram exames de corpo de delito, posteriores ao registro de queixa na delegacia de polícia.
NOTA DE VAL CABRAL: É absurda e antidemocrática a violência cometida contra os profissionais de imprensa durante seu trabalho para levar informação de interesse público para toda a população. Trata-se de um caso de polícia. E cobramos que as autoridades competentes tomem todas as providências para que os responsáveis pelas agressões sejam punidos. Tal atitude é uma afronta à liberdade de expressão, o que é intolerável num Estado Democrático de Direito. (Val Cabral)
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