Homem é atingido por linha de pipa em Cabo Frio, no RJ (Foto: Walter Da Silva Santos/Arquivo pessoal)
No início da tarde desta segunda-feira (9), o instrutor de autoescola Rolfer Castro da Silveira, de 32 anos, foi cortado no pescoço por uma linha de pipa com cerol enquanto se dirigia de moto para comprar uma antena de proteção, a qual evita justamente este tipo de acidente, em Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio. O fato ocorreu na Avenida América Central, na Praia do Siqueira. Uma senhora que passava pelo local presenciou o acidente e o socorreu, encaminhando a vítima até a Unidade de Pronto de Atendimento (UPA) do município. O motociclista, que também sofreu ferimentos no nariz, precisou levar oito pontos antes de ser liberado.
Segundo o próprio instrutor, ele deitou na moto quando sentiu o pescoço arder, o que evitou o possível degolamento. "Eu saí do trabalho e estava indo comprar uma antena de proteção, pois minha moto é nova. Quando passei na altura da Praia do Siqueira, eu fui atingido por uma linha chilena que estava esticada. Eu a senti agarrando o meu pescoço, senti meu pescoço ardendo, e deitei na moto. Isso evitou que eu perdesse o pescoço. Mas a linha subiu e acabou atingindo o meu nariz. Uma senhora que estava passando no local me ajudou e me encaminhou até a UPA. Levei oito pontos", disse.
Instrutor leva oito pontos no pescoço após ser cortado por linha com cerol (Foto: Walter Da Silva Santos/ Arquivo pessoal)
Já de repouso em casa, Rolfer Castro da Silveira, em entrevista ao G1, cobrou mais fiscalização das autoridades. De acordo com o instrutor, um amigo recentemente também foi atingido por uma linha com cerol em Cabo Frio. "Há alguns meses, um amigo meu também foi cortado por uma linha enquanto passava na ponte da Praia do Siqueira. Isso precisa ser mais fiscalizado. A fiscalização deve ocorrer não somente para quem vende, mas também para quem solta pipa. Eu poderia ter perdido a vida. Estava indo comprar a antena, mas infelizmente fui pego antes. Mas só a antena não é o suficiente. Graças a Deus não aconteceu nada mais grave comigo", afirmou. DO G1
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