Uma pesquisadora da UnB, Universidade de Brasília está usando veneno de marimbondo para combater o Parkinson
A bióloga Márcia Mortari descobriu que o veneno do marimbondo-tatu, espécie típica do cerrado brasileiro, pode ajudar a evitar o avanço da doença.
Testes em camundongos mostraram que uma proteína desse veneno tem capacidade de diminuir as lesões.
Entre os componentes do veneno, estão substâncias que geram dor e até alergias - sensações típicas da picada do inseto.
A bióloga Márcia Mortari teve a ideia de estudar as substâncias produzidas pela vespa ao observar o comportamento da natureza e o uso de outros insetos em pesquisas.
A descoberta
Durante o trabalho de análise, a pesquisadora descobriu que um peptídeo presente no veneno tem a capacidade de impedir a evolução da doença.
Quem estaria na fase inicial do Parkinson, portanto, pode ter redução da lesão a partir da ação da substância.
Para chegar a quantidade necessária da substância, foram extraídos os venenos de cerca de MIL vespas.
O trabalho durou mais de TRÊS anos e agora busca uma empresa para colaborar com o financiamento do projeto, que será patenteado pela UnB.
Se tudo der certo ela espera colocar o remédio no mercado em até 10 anos.
Com informações da Rádio BandNewsFM
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