Um relatório da polícia divulgado nesta terça-feira (2) sobre o caso da menina de nove anos que acidentalmente matou o instrutor de um estande de tiro mostra que imediatamente após o acidente a criança disse que a arma era grande "demais" para ela e que machucava seu ombro.
Os familiares focaram na garota porque pensaram que ela estava machucada e não perceberam que o instrutor Charles Vacca havia sido atingido até que uma pessoa veio correndo em direção a ele. A menina usava uma pela submetralhadora Uzi, de fabricação israelense.
O acidente aconteceu no estande de tiro Last Stop em White Hills, no Estado do Arizona, perto da divisa com Nevada, na manhã do dia 25. Vacca, de 39 anos, foi atingido quando estava ao lado da menina e a ensinava a operar a arma automática.
Ao apertar o gatilho, a criança não aguentou o coice provocado com o disparo, que a forçou a levantar a arma. Vacca acabou alvejado na cabeça, de acordo com um comunicado da Delegacia do Condado de Mohave.
Ele foi levado de helicóptero para Las Vegas, onde foi declarado morto. Um porta-voz do departamento de polícia disse não saber quantas vezes Vacca foi alvejado ou o modelo da Uzi que era utilizado pela garota.Alguns tipos de submetralhadora são capazes de disparar 30 tiros por segundo, de acordo com o site da fabricante.
O Last Stop, um complexo que inclui um restaurante, bar e camping para trailers, tem um programa "Burgers and Bullets" (hambúrgueres e balas) que oferece a seus clientes um almoço com visita ao estande de tiro, onde podem escolher entre mais de 20 armas automáticas para atirar, de acordo com o site. Foto: Divulgação/Fonte: G1
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