Do UOL, em São Paulo
Epidemia de ebola na África provoca temor mundial
Mercado da cidade de Dolo (60 km de Monróvia), capital da Libéria, tem venda de alimentos ao ar livre nesta terça-feira, dia em que a Organização Mundial da Saúde alertou para a escassez de alimentos nos países atingidos pela epidemia de ebola. Além da Libéria, Guiné, Serra Leoa, Nigéria, Senegal e República Democrática do Congo apresentam casos da doença.
Um médico norte-americano foi infectado com ebola em um hospital em Monróvia, capital da Libéria, informou o SIM USA, grupo missionário do qual o médico é voluntário, nesta terça-feira (2). O nome dele não foi revelado.
O médico americano não tratava diretamente de pacientes com ebola, mas atuava na área obstétrica do ELWA hospital, em Monróvia. Por isso ainda não se sabe como ele foi infectado.
Ao sentir os primeiros sintomas, o médico se isolou por conta própria até ser transferido para a área dos pacientes com ebola, já isolada das demais do hospital, quando o teste deu positivo para o vírus.
Segundo nota publicada hoje no site do SIM USA, com sede em Charlotte, na Carolina do Norte, "o médico passa bem e está de bom humor".
"Meu coração estava profundamente triste, mas minha fé não foi abalada pelo que eu aprendi com os nossos outros médicos missionários contaminados com ebola", disse Bruce Johnson, presidente da SIM USA.
Johnson se refere à missionária Nancy Writebol e ao médico Kent Brantly que foram infectados ao cuidar de doentes com ebola em Monróvia. Ambos foram transferidos para um hospital de Atlanta onde foram tratados com a droga experimental ZMapp. Depois de duas semanas, eles tiveram alta e foram considerados livres do vírus.
O SIM afirmou que vai conceder nesta quarta-feira (3) uma entrevista na qual dará mais detalhes sobre o estado de saúde do médico.
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