Por: Myrcia Hessen
O prefeito de Coari (AM), Adail Pinheiro (PRP), negou nesta terça-feira (21) as denúncias de que ele comanda uma rede de prostituição infantil. O político também nega ter abusado sexualmente de diversas garotas virgens da cidade. Segundo ele, a Justiça será acionada para responsabilizar quem o está “caluniando e difamando”.
O fato foi noticiado em julho do ano passado pelo Diário do Poder e veio à tona novamente após um programa do Fantástico, exibido pela TV Globo no último domingo (19), requentar a notícia. Pela denúncia, Pinheiro responde hoje a 70 processos na Justiça do Amazonas – todos parados à espera de julgamento – por ter pago de R$ 2 mil a R$ 3 mil por meninas virgens de 12 a 14 anos da região.
O prefeito alega em sua defesa que as mulheres que se apresentaram como vitimas de sua quadrilha fazem parte da família de um político da oposição. Ele garante ainda que jamais manteve relações com essas mulheres e fez questão de ressaltar que a matéria do Fantástico é velha, já tendo sido discutida inclusive pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, da Câmara dos Deputados, onde ele prestou depoimento em agosto de 2013. “[Não há] nenhum fato comprobatório de qualquer acusação”, disse, em nota, o prefeito.
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