A cúpula do PMDB cogitou, nesta segunda-feira (13), antecipar de junho para abril a convenção nacional que discutirá os rumos da legenda durante as eleições neste ano. De acordo com informações obtidas pela Folha de São Paulo, a proposta é resposta à resistência da presidente Dilma Rousseff (PT) em conceder mais um ministério para a sigla, que já dirige cinco pastas - Minas e Energia, Previdência, Turismo, Agricultura e Secretaria de Aviação Civil – e pode pôr em risco o apoio do PMDB ao governo petista durante o processo de sucessão presidencial. O Palácio do Planalto, segundo a publicação, ainda vê o gesto como blefe e, ao menos por ora, duvida de uma saída drástica como essa. Em conversa preliminar com o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), a líder do Executivo teria afirmado que precisa contemplar outros aliados, como PTB, Pros e PSD, e evitar que eles migrem para o campo da oposição. Durante a reunião, Dilma decidiu manter o Ministério da Cidades, visado pelo PMDB, sob o comando do PP, para evitar que o correligionário circunde o terreno dos principais adversários do PT no pleito deste ano. BN
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