Jornalista já enfrentou vários tiroteios e recebeu ameaça de facção criminosa
Thamires Bonaparte, do R7/Foto: Reprodução/ Rede Record/Montagem/R7
Vida de repórter não é fácil. Imagine então ter que entrevistar bandidos perigosos, traficantes, assassinos, fugitivos da polícia. Dá até um medo, não? Que nada! Para Fabíola Gadelha, conhecida como Rabo de Arraia, a tarefa é fichinha.
Em uma entrevista exclusiva ao R7, a jornalista contou que não se intimida nem um pouco com os criminosos, que chegam até a usar cantadas para desarmá-la.
Fabíola já recebeu ameaças por conta de suas reportagens. Ela também revelou que anda com seguranças durante todo o dia (e noite), já que sai para fazer imagens exclusivas de madrugada e tem contato direto com a rotina policial:
— Eu ando escoltada em Manaus. A Record Manaus prefere manter policiais 24 horas do meu lado por conta de uma ameaça de uma facção criminosa que se sentiu prejudicada com algumas matérias. Mas isso não intimida o meu trabalho. Não será a primeira nem a última ameaça que eu recebi. Eu incomodo quem está errado e esse é o preço que eu pago por estar fazendo o que é certo.
Questionada sobre uma situação que a deixou apreensiva, Fabíola reforçou que não tem medo do que faz. A repórter se sente feliz por ajudar a solucionar crimes, fazendo, assim, justiça para as famílias e vítimas dos casos.
— Senso de justiça é algo que eu tenho no sangue. Eu não tenho medo. Medo pra mim é falta de fé! Até porque se eu tivesse medo, não faria o que eu faço e não trabalharia da forma que eu trabalho. Já enfrentei tanto tiroteio e nunca morri... No momento eu que eu falo com o bandido, não tenho medo. Muitos materiais meus já foram parte de inquéritos pois a gente acompanha o trabalho da polícia e até fazemos imagens com câmeras escondidas de quadrilhas, saidinhas de banco, etc.
Com anos de profissão e experiência, a Rabo de Arraia ainda contou qual foi o caso que a deixou mais chocada durante a cobertura:
— O que mais mexeu comigo foi a situação de uma criança que foi violentada sexualmente e morta. Quando cheguei ao local acompanhada da polícia, vimos que ela tinha sido assassinada com um golpe de faca de baixo pra cima. Até o delegado chorou. Logo em seguida encontrei com o assassino que confessou na maior frieza que a matou. A cena chocou até a polícia, que já está acostumada com esses casos, mas se indignou!
Recentemente, Fabíola foi convidada para trabalhar na capital paulista durante uma brincadeira do apresentador Marcelo Rezende. Ela também respondeu se toparia deixar a cidade natal em busca de novos desafios na carreira:
— Manaus é minha paixão! Sou cabocla do pé rachado, amazonense de coração. Aqui em São Paulo eu teria experiências novas e aprenderia muitas coisas... O Marcelo Rezende, pra mim, é um exemplo de apresentador e repórter.
E, falando em coração, a reportagem também quis saber como anda a vida pessoal da Rabo de Arraia. Rapazes, tirem o olho: Fabíola Gadelha está comprometida e apaixonada!
— O Paulinho não reclama do assédio que eu sofro nas ruas. Até ele se tornou conhecido nacionalmente pois foi apresentado pra todo mundo na televisão. Está se achando! [risos]
Ele sabe como é a minha batalha. Eu começo a trabalhar de madrugada para acompanhar as operações policiais. É uma pessoa que me apoia e torce por mim. Fonte: http://noticias.r7.com/cidade-alerta
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