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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Especialista diz que até Instagram oferece risco para crianças e faz alerta

AVG Brasil promoveu, nesta semana, evento de lançamento do eBook “Proteja nossas crianças e jovens”. O evento reuniu especialistas nas áreas de direito, psicologia e neurociência, além da participação do evangelizador de segurança da AVG Technologies, Tony Anscombe, que é autor do eBook “One parent to another”, obra que foi referência para o lançamento do novo eBook da AVG Brasil.
Durante a mesa-redonda montada para discutir a segurança online de crianças e adolescentes, um dos temas discutidos foi a necessidade de pais e responsáveis se educarem virtualmente. Deste modo, a família pode acompanhar o ritmo das crianças e jovens que, cada vez mais cedo, têm seus dados disponíveis na rede e começam a navegar na Internet.
Para Mariano Sumrell, diretor de marketing da AVG Brasil, a segurança não é só feita de ferramentas. Há ainda um outro componente ainda mais importante: o comportamental. “Não conseguimos prover a segurança só com ferramentas. A educação é parte desse trabalho”, afirmou Sumrell.
Entre os riscos de uma navegação desprevenida apresentados por Sumrell estão o acesso inadvertido a conteúdo impróprio, o contato com pedófilos, a divulgação de informações que podem colocar o internauta em risco ou que podem prejudicar sua imagem e seu futuro, assim como riscos de ter a identidade roubada por hackers que podem, inclusive, gerar perdas financeiras.
Orientações versus questões legais
Para o promotor de justiça na área da infância e juventude da comarca de Divinópolis (MG), Carlos José Silva Fortes, mais importante do que punir é prevenir. “Nossa lei está longe de ser boa. Para não aplicar a lei penal, o principal é a prevenção. A Internet é parte de nossa vida – todos devem usar, até as crianças, mas com supervisão e educação”, disse.

Advogada especialista em direito digital, Patrícia Peck questionou os termos de uso das redes sociais, que poderiam ser mais lúdicos. “As instruções de segurança parecem um manual, não têm a menor capacidade de educar, não são pedagógicas. São só para juiz ver e, para juiz ver, estamos no incidente, no trauma, e aí já foi: o conteúdo estará para sempre na Internet. A pessoa terá de conviver com isso”, disse.
Peck também defendeu a ideia de que pode valer mais a pena discutir a capacidade da criança fazer uso assistido da Internet – em um tipo de cogestão da conta aberta em redes sociais por pais e responsáveis, sendo educada anteriormente –, do que entrar em questões sobre a idade legal de acesso estabelecida pelas redes sociais. “Precisamos aceitar a tecnologia. A tendência é diminuir a idade dos termos de uso e reforçar que a responsabilidade de instruir não é só da família, mas também do fornecedor da tecnologia”, disse. Fonte: Com informações do Tech Tudo

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