O Brasil é o país mais corrupto do mundo, com desvios de aproximadamente 200 bilhões de reais por ano, no entanto, em contrapeso, das 548 mil pessoas que superlotam as unidades prisionais do País, somente 722 estão lá pela acusação de terem praticado corrupção, segundo o último relatório do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça. Isso equivale a 0,1% do total de presos no Brasil, entre aqueles que já cumprem algum tipo de pena ou aguardam o julgamento na detenção.
A pesquisa do Depen, atualizada este ano, escancara como o Estado brasileiro ainda tem dificuldade para punir os crimes contra a administração pública, dos quais a corrupção e o desvio de dinheiro público fazem parte. Os crimes contra a administração foram responsáveis por levar à prisão apenas 2.703 pessoas – o equivalente a 0,5% de todos os presos do país. Ainda assim, houve um crescimento de 133% nas prisões por essa categoria de crime nos últimos quatro anos.
Quase metade dos presos brasileiros (49%) é acusada de ter cometido crimes contra o patrimônio, como furto, roubo, extorsão, estelionato, latrocínio e apropriação indébita. Outros 24% estão presos por tráfico de drogas, e 12% são acusados de crimes contra a pessoa, como homicídio e sequestro.
De acordo com o coordenador da Comissão Pastoral Carcerária, padre Valdir João Silveira, a prisão de políticos abre caminho para que o País conheça a realidade trágica do sistema carcerário. “Conhecer os porões dos cárceres é novidade para a sociedade mais alta, não para os pobres”, disse.
Conclusão: Vivemos num país de segregação político-social, e as coisas tendem a piorar. (RevoltaBrasil).
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