Depois de ser sequestrado por radicais do grupo Lashkar-e-Islami e passar um mês em uma caverna sob mira de fuzis, Malik Ameer Muhammad Afridi teve o estimado bigode raspado. Com a violência, ele decidiu abandonar Bara (Paquistão, próximo à fronteira com o Afeganistão) e cultivar novamente o bigode, considerado anti-islâmico pelos fundamentalistas, emPeshawar, a maior cidade paquistanesa e com ares mais cosmopolitas. Lá, ele podia andar tranquilamente em público, e acabou se tornando grande atração.
"Deixei a minha querida terra natal, os meus amigos e os meus parentes e me preparei para sacrificar tudo, mas não iria comprometer o meu bigode", disse o paquistanês, que tem dez filhos, à época.
O bigode voltou a cresceu e atingiu o comprimento de 74 centímetros! Só que o Lashkar-e-Islami voltou a alvejar Malik, que recebeu várias ameaças de morte. Só restou ao paquistanês viver escondido em outra cidade,Faisalabad.
E ele prometru jamais deixar que radicais raspem novamente o seu bigode,"símbolo de virilidade e prosperidade", segundo o dono.
"Não gosto de fumar e beber. Esta é a única escolha da minha vida. Eu até sacrifico comida, mas não o meu bigode. É a minha vida. Não é parte da minha vida, é a minha vida", disse Malik, de acordo com reportagem do "Daily Mail".
O paquistanês passa 30 minutos diários cuidando do bigode à Dalí. Para mantê-lo, Malik gasta cerca de R$ 350 por mês com sabão e óleo de coco.
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