O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) rejeitou o convite da presidente Dilma Rousseff para conversar com a oposição. Para ele, tal encontro só seria proveitoso se fosse aberto à imprensa, para que a oposição pudesse cobrar da presidente as mudanças que vem pedindo por outros canais de comunicação com a população.
Em pronunciamento nesta segunda-feira (1º), o parlamentar afirmou que, em vez de convidar a oposição, a presidente deveria aceitar o convite da cirurgiã-geral Juliana Fonseca Cardoso, para se encontrar com ela no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói (RJ). Em carta publicada pela imprensa, ao formalizar o convite, a cirurgiã afirmou que os médicos brasileiros têm qualidade, ao contrário dos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS).
Alvaro Dias criticou também a proposta da presidente de realizar um plebiscito sobre a reforma política. Ele afirmou que, em pesquisas de opinião sobre as mudanças necessárias ao país, a reforma política mereceu a atenção de 1% dos entrevistados. O senador indagou por que a presidente se fixa nesta reforma e ignora os itens mais votados pela população, como a corrupção, a saúde, a educação, o transporte e a segurança pública. O parlamentar citou ainda a reforma administrativa, também mais necessária que a reforma política, uma vez que pode acabar com gastos desnecessários do governo.
No pronunciamento, em que recebeu apartes dos senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Eduardo Suplicy (PT-SP), Alvaro Dias leu manifesto de apoio às manifestações populares publicado pela Associação Comercial do Paraná e pela seccional do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil.
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