247 - O que leva um escritor talentoso, como Guilherme Fiúza, a escrever artigos tão…, tão…, tão… (bom, deixa pra lá, o leitor decide), ao falar sobre temas como política e economia? Neste sábado, no texto "Sorria, você está sendo roubado", o autor da biografia de Reynaldo Giannecchini afirma que Marcos Valério ficaria encabulado diante das peripécias criminosas da equipe econômica de Dilma Rousseff, comandado por Guido Mantega. O crime se sofisticou, ele afirma.
"No Brasil progressista de hoje, os números dançam conforme a música. E a maquiagem das contas públicas já se faz a céu aberto: o império do oprimido perdeu a vergonha (…) A execução do desfalque no orçamento foi um sucesso", ele afirma. "A contabilidade criativa (…) não é vista como estelionato porque o brasileiro é um amistoso, um magnânimo, deslumbrado…".
Portanto, no Brasil não amistoso de Fiúza, Guido Mantega é um estelionatário. Diz ele ainda que o mais espantoso não é o crime, mas o silêncio dos brasileiros, que assistem a tudo isso "numa boa". "A bandalheira fiscal é abençoada por um silêncio continental. Nem a ditadura conseguiu esse milagre. No auge da era da informação, o Brasil nunca foi tão ignorante". [Aparentemente, é ignorante porque não concorda com Fiúza].
Diz o escritor que Marcos Valério "ficaria encabulado" diante da audácia dos crimes da equipe econômica, que estariam "avacalhando a estabilização" e "matando a galinha dos ovos de ouro". Fiúza afirma que, com a longevidade do PT no poder, o crime se sofisticou e um militante do partido, o secretário do Tesouro, Arno Augustín, passou a ter a chave do cofre. "O Brasil não aprendeu nada com o mensalão", diz Fiúza. "Os parasitas progressistas estão aí, deitando e rolando (de tão gordos), rumo ao quarto mandato consecutivo".
Definitivamento, o povo não aprende mesmo, né, Fiúza?
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