por Samuel Celestino
A decisão do segundo turno levou o governo Dilma a fazer uma espécie de “galinha gorda” para assegurar apoios, especialmente em São Paulo, principalmente com o PMDB. Fernando Haddad, terá na sua campanha a companhia do candidato derrotado no primeiro turno, Chalita. O peemedebista receberá ao que se informa um ministério. É tome lá, dá cá. Russumanno, vinculado à Igreja Universal do Reino de Deus, resolveu ficar alheio ao pleito em consequência de Haddad, quando ministro da Educação, tenha editado o “Kit Gay”, que os pentacostais não gostaram. Mas, antes, a presidente entregou ao bispo Edir Macedo o ministério da Pesca, que não vale nada, mas lá está o senador da igreja, Marcelo Crivella. O jogo é duro e pelo que se observa, não é limpo nem é a política que o Brasil deseja. Aqui em Salvador, Geddel Vieira Lila dissentiu do acordo do presidente de honra do PMDB e vice-presidente, Michel Temer, que pactuou um acordo com Dilma e Lula, e apoiou o DEM de ACM Neto. Parte do princípio segundo o qual aqui o PMDB já estava de há muito divorciado do PT e é oposição. Espera para ver o que acontecerá porque não entregará o cargo de vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica, que não é lá essa coca-cola toda. Cabe a Dilma tomar a posição. Geddel tomou a sua e é fato que ele tem influência do PMDB nacional. Não sei, mas alguma coisa me diz, como um diabinho a cochichar, que trocar ministério por voto é uma espécie de mensalão administrativo. No que está sendo julgado trocavam-se votos de apoio no Congresso por dinheiro mesmo. Um dia isso também acaba. BN
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