Em virtude do afastamento pela Justiça dos 13 vereadores da Câmara de Itabuna, o relator do Tribunal de Contas dos Municípios, Raimundo Moreira, que rejeitou as contas de 2010, afirmou que a decisão judicial é correta. Segundo o relator, as contas da gestão de Clóvis Loiola encontra suporte na decisão do TCM. O conselheiro lembra que as irregularidades já haviam sido detectadas desde 19 de abril, no parecer definitivo pela rejeição. O TCM, na ocasião, enviou ofício ao Ministério Público para à adoção de medidas judiciais, imputou multa de R$ 2.800 e determinação o ressarcimento, com recursos pessoais, de R$ 215.322,56. Do total, R$ 642,01 foi por diversas ausências de notas fiscais, R$ 72.180,55 pela ausência de comprovação de despesas, e R$ 142.500 em razão de publicidade sem comprovação da efetiva divulgação. Foram constatadas ausência de comprovação de despesas com diárias que somaram R$ 71.102,75, referentes aos meses de fevereiro, março, abril e outubro, e despesas de R$ 1.077,80, em maio, também sem comprovação. Loiola é reincidente, pois suas contas de 2009 também foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios. E, segundo o blog Políticos do Sul da Bahia, entre os documentos que a Polícia Civil recolheu da câmara de vereadores, tem uma ordem de pagamento no valor de R$ 6 mil a um restaurante. Segundo informações, a câmara de vereadores pagou um jantar de R$ 6 mil para um edil durante uma de suas viagens. Isso foi entre 2011 e até 2012. Quando tiver o documento na mão o nome do edil será revelado, como também o local e a data do jantar. Se comprovado, o Ministério Público tem que tomar uma medida dura contra esse edil, já que a câmara não tem dotação orçamentária para pagar jantar para vereador.
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