Pressionados pelo governo Dilma, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal vão reduzir os preços dos pacotes de serviços e de algumas das principais tarifas que estavam com valores em linha com os da concorrência. O Banco do Brasil anunciou ontem o corte, e a Caixa deve confirmar a redução até o final desta semana. A iniciativa promete ser a nova ofensiva dos bancos públicos na disputa com as instituições privadas após a diminuição das taxas de juros. Esperado desde a semana passada, o corte nas tarifas do Banco do Brasil foi considerado tímido pelo mercado. A principal mexida foi o fim da cobrança pela abertura de novo cadastro, coisa que o Santander já fazia para ganhar novos clientes. A maioria das tarifas consideradas básicas teve corte entre 20% e 24%, sendo que a maior redução foi de 38%, para emissão da segunda via de cartão de crédito. Serviços como transferência por DOC ou TED tiveram redução de apenas 7,5% -de R$ 8,00 para R$ 7,40. A nova tabela vale a partir do dia 15. "Optamos por reduzir as tarifas de maior impacto para o cliente. Não estamos fazendo nenhum corte maluco, mas ficamos com os preços mais baixos do mercado", disse Alexandre Abreu, diretor de Varejo do BB.
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