Caso de polícia – Há dias, o ucho.info afirmou que a CPI do Cachoeira tinha tudo para dar em nada. Apesar do paradoxo, a realidade da política brasileira se expõe no momento em que a sociedade cobra explicações a respeito de mais um escândalo de corrupção, desta vez envolvendo políticos de todos os naipes ideológicos – se é que existe ideologia na política nacional – e nos mais distintos escalões do poder. De igual maneira alertamos na manhã de quinta-feira (17) que um acordo inviabilizaria a convocação dos governadores Marconi Perillo (GO), Agnelo Queiroz (DF) e Sérgio Cabral Filho (RJ).
A armação se confirmou horas depois, com a suspensão da sessão da CPI que deveria aprovar requerimentos de convocação dos três governadores e da quebra do sigilo da Delta Construção, empreiteira que mais cresceu na era Lula e que até outro dia pertencia oficialmente ao empresário Fernando Cavendish, que ficou nacionalmente conhecido como patrocinador das farras de Sérgio Cabral Filho e seu bando.
Como se não bastasse a lambança patrocinada por parlamentares da base aliada e da oposição, o ex-líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi flagrado mandando, pelo celular, uma mensagem para Cabral Filho, informando que o governador fluminense contava com a proteção dos petistas na CPI. “A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu [sic]”, escreveu Vaccarezza a Cabral.
Ratificando o que sempre afirmamos neste noticioso, política é um negócio milionário e privado, operado pro aqueles que se dizem representantes do povo, quando na verdade são protagonistas de uma imundice sem fim sobre um balcão cada vez mais largo e acessível apenas aos experimentados nesse tipo de crime.
Em um país minimamente sério, Vaccarezza e Sérgio Cabral já estariam devidamente presos. Na porção asiática do planeta, pelo menos um deles já teria se suicidado diante das câmeras e microfones. Mas aqui é o Brasil, terra sem lei onde prolifera a malandragem o oficial. *Texto por Ucho.info
A armação se confirmou horas depois, com a suspensão da sessão da CPI que deveria aprovar requerimentos de convocação dos três governadores e da quebra do sigilo da Delta Construção, empreiteira que mais cresceu na era Lula e que até outro dia pertencia oficialmente ao empresário Fernando Cavendish, que ficou nacionalmente conhecido como patrocinador das farras de Sérgio Cabral Filho e seu bando.
Como se não bastasse a lambança patrocinada por parlamentares da base aliada e da oposição, o ex-líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi flagrado mandando, pelo celular, uma mensagem para Cabral Filho, informando que o governador fluminense contava com a proteção dos petistas na CPI. “A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu [sic]”, escreveu Vaccarezza a Cabral.
Ratificando o que sempre afirmamos neste noticioso, política é um negócio milionário e privado, operado pro aqueles que se dizem representantes do povo, quando na verdade são protagonistas de uma imundice sem fim sobre um balcão cada vez mais largo e acessível apenas aos experimentados nesse tipo de crime.
Em um país minimamente sério, Vaccarezza e Sérgio Cabral já estariam devidamente presos. Na porção asiática do planeta, pelo menos um deles já teria se suicidado diante das câmeras e microfones. Mas aqui é o Brasil, terra sem lei onde prolifera a malandragem o oficial. *Texto por Ucho.info
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