O professor de Ciência Política da York University, no Canadá, Gregory Chin, defendeu em artigo publicado hoje no site do Finacial Times a escolha do ex-presidente brasileiro Luis Inácio Lula da Silva para a chefia do Banco Mundial.
O atual presidente da instituição, Robert Zoellick, anunciou na quarta-feira (15) que deixará o cargo em julho, quando chega ao fim seu mandato de cinco anos. Desde a criação do banco, no final da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos ocupam a presidência do organismo.
Com o crescimento de nações em desenvolvimento e o fortalecimento de países como o Brasil, muitas nações do sul reivindicam maior representatividade em grandes organismos econômicos e políticos. Com essa ideia em mente, Chin se baseou em palavras do ministro Guido Mantega para sugerir o nome de Lula.
Mantega se posicionou contra a manutenção norte-americana na presidência do Banco Mundial dizendo não ver razões para que uma nacionalidade específica chefiasse o organismo, defendendo que o cargo deveria ser ocupado por alguém competente e capaz.
“Mantega não deve procurar longe. Que tal Lula?”, escreve Chin, que caracteriza o ex-presidente como um dos mais carismáticos líderes da última década. Chin ainda ressalta o trabalho de Lula na economia brasileira, que suportou a crise mundial mantendo bancos e multinacionais no azul. Ele cita, ainda, o trabalho com outras nações do sul, a robusta participação no G20, as contribuições a instituições multilaterais e a respeitada reputação que Lula mantém juntos aos líderes das principais economias do mundo.
Chin termina o artigo dizendo que Lula não devia ser subestimado e que, se por razões de saúde, o ex-presidente não aceitar o cargo, o sucesso de Zoellick deveria ter perfil próximo ao dele. De Correio Braziliense
O atual presidente da instituição, Robert Zoellick, anunciou na quarta-feira (15) que deixará o cargo em julho, quando chega ao fim seu mandato de cinco anos. Desde a criação do banco, no final da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos ocupam a presidência do organismo.
Com o crescimento de nações em desenvolvimento e o fortalecimento de países como o Brasil, muitas nações do sul reivindicam maior representatividade em grandes organismos econômicos e políticos. Com essa ideia em mente, Chin se baseou em palavras do ministro Guido Mantega para sugerir o nome de Lula.
Mantega se posicionou contra a manutenção norte-americana na presidência do Banco Mundial dizendo não ver razões para que uma nacionalidade específica chefiasse o organismo, defendendo que o cargo deveria ser ocupado por alguém competente e capaz.
“Mantega não deve procurar longe. Que tal Lula?”, escreve Chin, que caracteriza o ex-presidente como um dos mais carismáticos líderes da última década. Chin ainda ressalta o trabalho de Lula na economia brasileira, que suportou a crise mundial mantendo bancos e multinacionais no azul. Ele cita, ainda, o trabalho com outras nações do sul, a robusta participação no G20, as contribuições a instituições multilaterais e a respeitada reputação que Lula mantém juntos aos líderes das principais economias do mundo.
Chin termina o artigo dizendo que Lula não devia ser subestimado e que, se por razões de saúde, o ex-presidente não aceitar o cargo, o sucesso de Zoellick deveria ter perfil próximo ao dele. De Correio Braziliense
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