Terminou neste final de semana (de sábado para domingo) o Horário de Verão, o que obriga moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além da Bahia, a atrasar seus relógios em uma hora. Entre 16 de outubro e 26 de fevereiro, de acordo com o governo federal, houve economia de 4,6% da demanda de energia nesses locais durante o horário de pico, entre 18 e 21h.
A Operadora Nacional do Sistema (ONS) informou que R$ 160 milhões foram poupados por conta do uso menor de energia termelétrica – que é mais cara. “Essa economia tem como consequência a redução da tarifa de energia elétrica para o consumidor”, disse o diretor-geral Hermes Chipp. Segundo ele, no ano passado as temperaturas foram mais fortes nesse período e permitiram economia de R$ 30 milhões com termelétricas.
No subsistema Sudeste/Centro-Oeste a redução é equivalente a 55% da carga no horário de ponta no Rio de Janeiro (6,4 milhões habitantes) ou o dobro da carga de Brasília (2,6 milhões). No Sul, isso significa 75% da carga de energia em Curitiba (1,8 milhão) no horário de ponta. No Nordeste, sempre de acordo com a ONS, a economia equivale a 65% da carga no horário de ponta em Feira de Santana (700 mil).
Segundo Chipp, “o aumento da segurança e a diminuição dos custos de operação são as principais consequências da redução de demanda no horário de ponta, com a implantação do horário de verão no Sistema Interligado Nacional (SIN)”. “Esse aumento da segurança operacional decorre da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão; da maior flexibilidade operativa para realização de manutenções em equipamentos, e da redução de cortes de carga em situações de emergência neste horário”, afirmou.
Nos últimos dez anos, o Horário de Verão trouxe redução média de cerca de 5% ao ano na demanda por energia no horário de pico. Com isso as usinas deixam de gerar cerca de dois mil megawatts a cada ano. Do UOL, em São Paulo
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