Uma chata, espécie de embarcação usada para transporte de carga, afundou em dezembro no litoral da Antártida com uma carga de 10 mil litros de óleo combustível, de acordo com informações do Estadão. Não houve vítimas no acidente. O produto poluente não vazou, mas está a 40m de profundidade e a 900m da praia onde fica a Estação Antártica Comandante Ferraz, base brasileira no continente. O naufrágio é mantido em sigilo tanto pela Marinha quanto pelos ministérios que integram o Programa Antártico Brasileiro (Proantar) – Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Relações Exteriores e Minas e Energia e Defesa. O país é signatário de tratados de preservação ambiental na Antártida e, portanto, se comprometeu a não poluir a região. Sem divulgação oficial por parte do governo, chega na próxima semana à Baía do Almirantado, os navios de socorro Felinto Perry, da frota da Marinha, especializado em resgate de submarinos, e Gulmar Atlantis, contratado pela Petrobrás. O planejamento prevê o içamento da chata por boias e guindaste, para que o óleo possa ser retirado do meio ambiente antes que comece a vazar.
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