Depois de enfrentar uma greve na Polícia Militar que gerou uma onda de violência, o governo da Bahia divulgou nesta quarta-feira um balanço que aponta uma queda de 16% dos crimes durante o Carnaval em Salvador em comparação com o mesmo período do ano passado.
A crise provocada pela paralisação da PM durou 12 dias e só foi encerrada no sábado anterior ao início dos festejos carnavalescos, quando a Bahia recebeu cerca de 500 mil visitantes.
Entre as 19h de quinta (16) e as 7h desta quarta, conforme o balanço divulgado hoje, foram registrados 1.026 delitos contra 1.226 os ocorridos durante o mesmo período de 2011.
O crime mais comum foi o furto: 721 casos agora contra 860 no Carnaval do ano passado.
Em seguida, vieram os casos de lesão corporal: 222 no ano passado e 196, agora.
Ao todo, 23 mil policiais civis e militares trabalharam na operação de Carnaval no Estado.
O temor de que a crise afetasse o Carnaval levou o governador Jaques Wagner (PT) a pedir ao Palácio do Planalto a permanência da Força Nacional de Segurança e de militares do Exército, enviados durante a greve, para reforçarem a segurança durante a festa.
As tropas federais, entretanto, ficaram de sobreaviso e não atuaram no policiamento nas ruas porque não houve necessidade, segundo o Comando da PM.
Ainda no domingo, Wagner afirmou à Folha que a crise da segurança não havia respingado no Carnaval.
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