O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou em Plenário, nesta sexta-feira (24), não acreditar que a reforma política seja feita durante o atual governo. Para o senador, a reforma só receberá adesão dos parlamentares quando a presidente da República Dilma Rousseff manifestar interesse em realizá-la.
"Eu não sou capaz de gerar uma falsa expectativa de que vamos fazer reforma política porque não acredito que a façamos, nesse regime presidencialista forte, com um instrumento poderosíssimo que se chama medida provisória, sendo a Presidência da República quem legisla muito mais à frente e além de nós", afirmou Alvaro Dias.
O senador disse que o Congresso tem aprovado, nos últimos 20 anos, vários projetos de lei em comissões especiais criadas para discutir a reforma política, mas que, segundo ele, acabam engavetados.
Na avaliação do líder do PSDB, apesar de o Congresso Nacional, ao criar comissões para discutir o assunto, não demonstra ter interesse em fazer a reforma política. A intenção da maioria dos parlamentares, disse, é manter o modelo vigente, segundo ele "superado". Em pesquisas de opinião, observou Alvaro Dias, seguidamente, as instituições e os políticos são condenados pela sociedade.
Em aparte, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse que os parlamentares também são responsáveis pela demora na elaboração da reforma política. Ele afirmou que os congressistas estão acomodados com o modelo vigente, o que inclui a aceitação da edição de MPs pelos presidentes da República. Para Simon, a maioria das MPs deveria ser devolvida pelo presidente do Congresso por não cumprir os requisitos constitucionais.
"Hoje, não dá para dizer que a medida provisória é um ato do Executivo, que é um absurdo do Executivo, que é um escândalo do Executivo. O que é mais escandaloso é que nós nos adaptamos. O Congresso, principalmente a Câmara dos Deputados, não quer mais terminar com a medida provisória", afirmou Pedro Simon. Da Agência Senado
"Eu não sou capaz de gerar uma falsa expectativa de que vamos fazer reforma política porque não acredito que a façamos, nesse regime presidencialista forte, com um instrumento poderosíssimo que se chama medida provisória, sendo a Presidência da República quem legisla muito mais à frente e além de nós", afirmou Alvaro Dias.
O senador disse que o Congresso tem aprovado, nos últimos 20 anos, vários projetos de lei em comissões especiais criadas para discutir a reforma política, mas que, segundo ele, acabam engavetados.
Na avaliação do líder do PSDB, apesar de o Congresso Nacional, ao criar comissões para discutir o assunto, não demonstra ter interesse em fazer a reforma política. A intenção da maioria dos parlamentares, disse, é manter o modelo vigente, segundo ele "superado". Em pesquisas de opinião, observou Alvaro Dias, seguidamente, as instituições e os políticos são condenados pela sociedade.
Em aparte, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse que os parlamentares também são responsáveis pela demora na elaboração da reforma política. Ele afirmou que os congressistas estão acomodados com o modelo vigente, o que inclui a aceitação da edição de MPs pelos presidentes da República. Para Simon, a maioria das MPs deveria ser devolvida pelo presidente do Congresso por não cumprir os requisitos constitucionais.
"Hoje, não dá para dizer que a medida provisória é um ato do Executivo, que é um absurdo do Executivo, que é um escândalo do Executivo. O que é mais escandaloso é que nós nos adaptamos. O Congresso, principalmente a Câmara dos Deputados, não quer mais terminar com a medida provisória", afirmou Pedro Simon. Da Agência Senado
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