A reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff pretende promover no início de 2012 tornou-se assunto sigiloso no Palácio do Planalto, em Brasília. Para livrar-se de pressões, a presidente restringiu as conversas sobre o tema e divide seus planos com poucos assessores. Segundo o Blog do Josias, as reações à notícia de que planejava enxugar o número de secretarias com status ministerial deixou a presidente irritada. A possibilidade de fundir as pastas da Igualdade Racial e de Políticas para Mulheres à secretaria de Direitos Humanos, por exemplo, foi descartada após divulgação na imprensa e mobilização de organizações e representantes dos setores atingidos pela mudança. Além de restringir o número de interlocutores, Dilma tornou-se econômica nas palavras. No Congresso Nacional, lideranças do PT e do PMDB passaram a apostar em mudanças pontuais, ou seja, não haveria propriamente uma reforma, mas ajustes nos ministérios.
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