O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse hoje (1º) que posição da Comissão de Ética da Presidência da República pela demissão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, é “extremamente relevante”. No entanto, ele lembrou que a manifestação se limita ao campo ético e que cabe apenas à presidenta Dilma Roussef decidir sobre a questão.
“Eu tomo na mais alta conta essa deliberação, mas claro que é no plano ético. A comissão não avança sobre outros aspectos, mas, no plano ético, o que mais se afirmou é a inconveniência da permanência dele”, disse Gurgel, destacando a qualidade, isenção e prudência dos componentes da comissão.
O procurador também informou que está analisando se há indícios de improbidade administrativa que justifiquem a ação do Ministério Público. “Há todo um material, chegam diversas representações e isso tudo está sendo reavaliado. Pode ser que se chegue à conclusão de que precisa haver investigação sobre ele, mas, por enquanto, é aquela posição anterior [de que não há provas de corrupção contra o ministro]”, completou Gurgel. Débora Zampier --Da Agência Brasil, em Brasília
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