Nove meses depois de chegar à Câmara como o deputado mais votado do País, Francisco Everardo Oliveira e Silva (PR), vulgo palhaço Tiririca, fez ontem sua “estreia” no Congresso. Alternando expressões como “beleza pura”, “maravilha, garoto” e “legal”, Tiririca presidiu por quase três horas sessão da Comissão de Educação e Cultura que fez audiência pública para discutir a concessão de alvarás para instalação de circos nas cidades. E leu em público sua maior frase: “Ignácio Kornowski, coordenador da área técnica de desenvolvimento da cultura da Confederação Nacional dos Municípios”, balbuciou tropegamente Tiririca, que aproveitou para fazer graça com o sobrenome do convidado. “Kornowski, Kornowski”, repetiu, entre risos, brincando com a pronúncia abrasileirada “cornóvisque”.
Durante a fala dos convidados, o deputado aproveitou para folhear papéis que simulava ler baixinho. A performance de Tiririca à frente da Comissão contou com a ajuda de um discreto funcionário da Câmara que, a todo instante, soprava nomes de convidados e de artistas presentes à sessão. Depois de fazer um stand up comedy com os melhores momentos de sua vida, Tiririca um papel com os nomes dos convidados para integrar a mesa da Comissão.
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Por meia hora, Tiririca contou para uma plateia de artistas circenses passagens de sua vida, como na época em que fazia animação na casa de “meninos ricos” e aproveita para dar “uns cascudos” na criançada . Entre gracejos e piadas, ele confessou que decidiu disputar uma cadeira na Câmara para ganhar uma publicidade gratuita. Afirmou esperar ter “uns cinco mil votos” nas eleições. “Me surpreendi com a votação que tive”, reconheceu. Ele admitiu que cogitou desistir de assumir a cadeira na Câmara diante da pressão para provar que sabia ler e escrever. “Mas fui para o teste e graças a Deus, tudo deu certo”, comemorou. Tiririca revelou que, nos primeiros meses de mandato, se sentia um peixe fora d´água na Câmara. “Mas hoje estou tranquilo. Dou um baile aqui”, garantiu.
Por meia hora, Tiririca contou para uma plateia de artistas circenses passagens de sua vida, como na época em que fazia animação na casa de “meninos ricos” e aproveita para dar “uns cascudos” na criançada . Entre gracejos e piadas, ele confessou que decidiu disputar uma cadeira na Câmara para ganhar uma publicidade gratuita. Afirmou esperar ter “uns cinco mil votos” nas eleições. “Me surpreendi com a votação que tive”, reconheceu. Ele admitiu que cogitou desistir de assumir a cadeira na Câmara diante da pressão para provar que sabia ler e escrever. “Mas fui para o teste e graças a Deus, tudo deu certo”, comemorou. Tiririca revelou que, nos primeiros meses de mandato, se sentia um peixe fora d´água na Câmara. “Mas hoje estou tranquilo. Dou um baile aqui”, garantiu.
Tiririca defendeu a regras diferenciadas para a matrícula de filhos de artistas circenses nas escolas. E disse que, quando pequeno, teve professora particular no circo que era de propriedade de sua mãe. “Eu estudei assim. Como a minha família tinha posses, a minha mãe contratou uma professora particular que acompanhava o circo e dava aula para a gente”.
Os poucos deputados que passaram pela Comissão de Educação aproveitaram a audiência para fazer um desagravo a Tiririca. “Seu voto não foi de protesto. Foi um voto consciente. Acreditaram no meu companheiro, como acreditaram no presidente Lula”, bradou o líder do PR, deputado Lincoln Portela (MG), que foi à comissão de Educação só para bajular Tiririca. Eugênia Lopes//http://www.jt.com.br/politica/
Os poucos deputados que passaram pela Comissão de Educação aproveitaram a audiência para fazer um desagravo a Tiririca. “Seu voto não foi de protesto. Foi um voto consciente. Acreditaram no meu companheiro, como acreditaram no presidente Lula”, bradou o líder do PR, deputado Lincoln Portela (MG), que foi à comissão de Educação só para bajular Tiririca. Eugênia Lopes//http://www.jt.com.br/politica/
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