Um time de dez especialistas e cachaceiros amadores degustaram uma seleção de 12 cachaças brancas, previamente escolhidas segundo três critérios: 1) fossem excelentes; 2) representassem diferentes regiões do Brasil; e 3) viessem de alambiques de diferentes estilos. Não que a madeira estivesse totalmente ausente das amostras provadas: para ser considerada envelhecida, a pinga deve ser guardada por pelo menos um ano em barris pequenos, de até 700 litros. Algumas das bebidas testadas tinham passagem por barricas maiores, geralmente de madeiras consideradas neutras, que não alteram muito as características de cor e aroma. Escolha acertada: se o envelhecimento em barril confere sabores e aromas, esses mesmos componentes disfarçam o caráter fundamental da cachaça, a cana-de-açúcar. A degustação foi feita às cegas. Isso significa que ninguém sabia o que estava bebendo. Todo mundo deu suas notas sem ser influenciado pela imagem da marca ou por um rótulo criativo. Reunidos, os degustadores avaliaram os aspectos visuais, olfativos e gustativos de cada cachaça, além da sensação final que ela deixa na boca. Cada um desses critérios ganhou nota de 1 a 5. A soma de todos os pontos de todos os jurados determinou o ranking, e duas cachaças com as notas finais mais baixas foram eliminadas da lista. Houve alguns empates: na ficha de um mesmo bebedor, foi comum que mais de uma pinga tenha recebido a mesma pontuação e – ainda bem – não houve consenso sobre a bebida campeã. A cachaça da cidade de Rio de Contas, na Chapada Diamantina, Serra das Almas, foi eleita pela revista Vip como a melhor cachaça do Brasil. A campeã da degustação é feita com cana-de-açúcar orgânica e é armazenada por um ano em dornas de inox. Informações da Revista Vip.
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