Depois de abrir a 66ª reunião da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a presidente Dilma Rousseff disse, em entrevista à Rádio ONU, que seu discurso foi um momento especial "para o Brasil e para as mulheres do mundo". "Vou levar essa lembrança da presença calorosa das mulheres deste plenário", afirmou. Além disso, ela despistou os jornalistas que cobrem a viagem aos Estados Unidos e almoçou no restaurante Le Bernardin, um dos mais sofisticados de Nova York, de onde voltou caminhando ao hotel distante quatro quarteirões.
A presidente participou de reuniões com governantes de vários países. Sua agenda incluiu encontros com os presidentes do Chile, Sebastián Piñera; da França, Nicolas Sarkozy; do Peru, Ollanta Humala; da Colômbia, Juan Manuel Santos; e com o chefe de Governo do Reino Unido, o primeiro-ministro David Cameron.
No restaurante, ela optou pelo cardápio executivo, com vinho, salmão, filé de bacalhau e sobremesa, que custa US$ 49 (cerca de R$ 90). A presidente foi acompanhada dos ministros da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; das Relações Exteriores, Antonio Patriota; da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, além da filha Paula. No fim do almoço, Dilma dispensou o carro e retornou caminhando ao hotel em que está hospedada.
No almoço, Dilma comentou com os ministros a sensação de ter sido a primeira mulher a abrir uma assembleia geral das Nações Unidas. Em seu discurso, ela disse que a crise global é ao mesmo tempo econômica, de governança e de coordenação política. Dilma destacou que, se a situação não for contida, pode se transformar em uma "grave ruptura política e social" sem precedentes.De http://noticias.terra.com.br/
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